terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Falta de chuva faz cidades brasileiras adotarem o racionamento de água


Edição do dia 09/02/2014
09/02/2014 21h54 - Atualizado em 09/02/2014 22h28


Represas que abastecem milhões de pessoas estão com níveis muito baixos. Moradora de São Paulo conseguiu reduzir consumo de água em quase 90%.

Por causa da falta de chuva e deste calorão, muitos reservatórios estão pedindo água.
Represas que abastecem milhões de pessoas estão com níveis muito baixos e o racionamento de água já é uma realidade em vários municípios brasileiros.
Nossos repórteres mostram que o momento é de fechar as torneiras e evitar o desperdício.
Dilma Pena (presidente da Sabesp):Janeiro foi o mês mais seco dos últimos 84 anos.
Fantástico: Quantos dias de chuva seriam necessários pra garantir um abastecimento confortável e nos livrar dessa preocupação?
Dilma Pena: Chuvas médias já nos resolve o problema. Precisa chover alguns dias seguidos.
Um problema que se repete Brasil afora.
Minas Gerais. Caminhões-pipa foram utilizados para levar água a uma creche, duas escolas e um hospital.
Paraná. Há rodízio no abastecimento para pelo menos 494 mil pessoas em quatro cidades.
São Paulo. As imagens fazem lembrar o sertão nordestino.
Em Campinas, desde 1930 não se via uma estiagem tão intensa nesta época do ano. O nível do rio que abastece a cidade deveria estar com três metros, em média, mas está com apenas 60 centímetros.
A prefeitura decidiu multar quem for flagrado desperdiçando água. A multa é três vezes o valor da última conta.
Na região, algumas cidades já adotaram o racionamento. Em Valinhos, são 18 horas por dia sem água, duas vezes por semana. Também já existem cortes programados em Cosmópolis, São Pedro e Vinhedo.
Nesta semana, dez cidades paulistas decidiram adotar o racionamento de água. Por exemplo, em Itu, com 150 mil habitantes, por exemplo, as torneiras ficam secas das 20h às 4h.
Na pia, a louça suja se acumula já há vários dias. Na torneira, nem uma gota. Em uma casa, a família está guardando água em baldes.
Fantástico: Heloísa, com sete pessoas em casa, como é ficar sem água?
Heloísa Silveira (dona de casa): Está uma situação insuportável. Agora, que era horário de ter água, a torneira está seca. Não aguentamos mais essa situação.
E como funciona o racionamento em outros estados?
Em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, não chove há duas semanas, por isso, desde terça-feira (4), a cidade convive com um rodízio no abastecimento de água. O racionamento vai das 8h às 16h, de terça a sexta-feira. Os níveis dos dois mananciais que abastecem Juiz de Fora estão 10% abaixo do que é considerado normal para esta época do ano.
No Paraná, em Guarapuava, Ponta Grossa, Francisco Beltrão e Assis Chateaubriand, no interior do estado, parte da população fica sem água por períodos que variam de quatro horas a um dia inteiro. Já em Curitiba e Região Metropolitana, não há rodízio, mas a água não chega aos bairros mais altos e distantes.
Como a previsão é de cerca de dez dias de muita secura, quem cuida da água que chega às nossas casas faz um apelo.
“É um momento de sacrifício. Que utilize a água, com consciência, num momento de evento crítico”, recomenda a presidente da Sabesp.
A equipe do Fantástico fez um teste na casa de uma gerente de produção de eventos, que mora na capital paulista, onde ainda não há racionamento. Aline tem dois filhos. Em um dia, foram gastos 2.175 litros.
Fantástico: Teve que lavar muita roupa, regar planta, fazer faxina e até troca a água da piscina. Aline gastou muita água hoje. Dá para gastar menos?
Aline Duda: Tem que gastar menos. É ruim a gente saber que a gente tem e, ao mesmo tempo, acaba esbanjando de alguma forma.
Fantástico: Você está disposta a tentar economizar?
Aline Duda: Vamos lá. Estou superdisposta.
Ainda nesta reportagem, você vai ver o resultado.
O principal fornecedor de água para a Região Metropolitana de São Paulo é o sistema Cantareira. São seis reservatórios. O primeiro se chama Jaguari. Fica em Bragança Paulista, a cerca de 90 quilômetros da capital.
No reservatório Jaguari, a régua costuma ficar totalmente encoberta quando a represa está cheia. Agora, ela está visível e a água está bem longe. No mês passado, choveu apenas 30% do esperado na região. O reservatório atingiu um dos níveis mais baixos desde que o sistema Cantareira foi criado, em 1973. Está com 20% da capacidade.
Depois do Jaguari, a água, ou melhor, a pouca água, passa de um reservatório para outro por túneis e tubulações.
O sistema Cantareira, que conta ainda com uma estação de bombeamento e uma de tratamento, atende cerca de dez milhões de pessoas.
Para tentar evitar o racionamento, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) está oferecendo um bônus. Quem recebe água do Cantareira e conseguir reduzir o consumo em 20%, ganha um desconto na conta de 30%.
“É uma campanha importante e que não está buscando nenhum sacrifício extraordinário da população”, avalia Dilma Pena, presidente da Sabesp.
Voltamos na casa da Aline, um dia depois de um consumo alto: mais de dois mil litros. Agora, foi tudo diferente.
"O que a gente usou de água foi com regador. Limpeza da casa foi mais passar um pano úmido. Banho curto. Ninguém ficou com sede. Todo mundo bebeu bastante água com esse calor", diz a gerente de produção de eventos.
O resultado: 271 litros consumidos em um dia, uma redução de quase 90%.
“A gente conseguiu. Então, as pessoas também podem conseguir. Talvez, a gente só perceba a importância da água quando a gente perder a água. Que as pessoas pensassem um pouquinho mesmo nisso”, comenta Aline Duda.
Fonte:Fantastico

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Reciclagem

Agora são flores mas antes eram.... pneus!
Vasos e flores feitos com pneus !

Lições de um verão escaldante



seg, 10/02/14|

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Represa Jaguari, que faz parte do Sistema Cantareira, em Jacareí (SP), que está mais de 8 metros abaixo do seu nível de vazão devido à falta de chuvas (Foto: Nilton Cardin/Sigmapress/Estadão Conteúdo)
Este verão ainda nem acabou, mas já marcou seu lugar na História. Não apenas por ser dos mais quentes, mas por revelar o quanto ainda precisamos fazer para lidar melhor com os chamados “eventos extremos”. Vejamos algumas situações:
1) O verão mais quente das últimas décadas no Brasil (em São Paulo, foi o janeiro mais quente dos últimos 71 anos) e as ondas de frio recorde no hemisfério norte podem ser fenômenos climáticos mais frequentes e intensos daqui para frente. É o que apontam os relatórios recentes do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU). Convém conhecer melhor esses estudos e incorporá-los ao planejamento estratégico dos países.
2) Segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), das 10 temperaturas mais quentes registradas no mundo no dia 31/12/2013 em todas as 4.232 estações meteorológicas acessadas pelo INPE, 9 aconteceram aqui Brasil : Joinville (SC) apareceu no topo do ranking com sensação térmica de 57ºC. O Rio de Janeiro ficou em segundo com 51ºC. Estamos efetivamente inseridos na geografia dos eventos extremos e essa não é uma boa notícia. Importa fazer chegar essa informação aos tomadores de decisão.
3) Desde 2009, todos os picos de consumo de energia no Brasil vêm acontecendo na parte da tarde (entre 14h39 e 15h41) e não mais no início da noite. Essa mudança de padrão é atribuída ao uso intensivo de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores para enfrentar o calor no momento mais quente do dia. Como boa parte desses equipamentos desperdiça energia, é preciso exigir dos fabricantes padrões mais elevados de eficiência desses e outros produtos, que precisam ser certificados de acordo com os mais rigorosos protocolos. Não fazer isso significa premiar o desperdício.
4) Verão de calor intenso combinado com falta de chuva ameaça o abastecimento de água nas cidades e a produção de energia a partir das hidrelétricas. Quando o nível dos reservatórios cai, as companhias de abastecimento oferecem descontos para quem economiza água e organizam racionamentos escalonados. É o que se espera delas. Já no setor elétrico, “economia” e “racionamento” de energia são palavrões. Desde o apagão de 2001, sucessivos governos se esmeram em garantir toda a energia de que a população necessita, sem qualquer orientação em favor do consumo consciente ou da eficiência energética. Fontes do governo me confirmaram que o entendimento prevalente é o de que ações nesse sentido poderiam ser confundidas como sinais de fraqueza de quem não consegue eliminar por completo o risco de apagões e que, por isso, “pede ajuda à população”. Um absurdo completo.
5) Diversificar a matriz energética é algo importante e urgente. Mas o Brasil ainda derrapa na execução de projetos. É o que o acontece, por exemplo, com a energia do vento. O país já soma 144 parques eólicos prontos, mas 48 deles não estão ainda interligados ao sistema por falta de linhas de transmissão. Seriam 1.265 megawatts a mais, o suficiente para abastecer Salvador durante um mês. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica, 12 destes parques entram em operação este mês e outros 16 em março. Até lá, nos viramos com o que temos. Em relação ao futuro, a própria ANEEL admite que dos 42.750 MW de projetos outorgados de várias fontes (hidrelétricas, térmicas, eólicas) para entrar em operação entre 2014 e 2020, 6.455,1 MW (15% do total) simplesmente não têm previsão para entrar em operação por problemas diversos. Esses projetos que ninguém sabe dizer quando estarão concluídos produziriam energia para quase 26 milhões de pessoas.
6) Já se foi o tempo em que os reservatórios cheios de água garantiam o consumo de energia do país por até três anos seguidos sem chuvas. Hoje isso não passa de 5 meses. Desde a década de 1990 tem sido mais fácil licenciar e construir hidrelétricas sem barragens, com menos áreas alagadas e impactos ambientais. Entretanto, sem novos reservatórios de grande porte, o Brasil perdeu a capacidade de estocar água da chuva como fazia antes. Ficamos mais vulneráveis e abrimos caminho para as fontes sujas, que são mais caras e poluentes. Neste verão sem chuvas, o ONS autorizou a compra de 11.500 MW de energia das termelétricas, que é quase o que produz uma Itaipu (14.000 MW). Pergunta-se: sujar desse jeito a matriz energética seria a única alternativa que temos para compensar a perda dos reservatórios? Não teríamos outras opções menos impactantes para o bolso e o meio ambiente?
7) No país campeão mundial de água doce, a hidroeletricidade continua sendo uma vantagem estratégica. Mesmo não sendo mais possível construir usinas com grandes reservatórios por conta dos impactos ambientais, o potencial estimado de produção é de 250 mil megawatts. Hoje exploramos apenas um terço disso (80 mil MW). O horizonte de investimentos aponta para as bacias hidrográficas da Região Amazônica. Um relatório da Coppe/UFRJ financiado pelo Banco Mundial indica que as maiores usinas hidrelétricas em construção hoje no país (Jirau, Santo Antônio e Belo Monte) podem não produzir toda a energia prevista porque foram planejadas levando-se em conta a média das chuvas das últimas décadas. Só que o padrão de chuvas está mudando. Já não está na hora dos tomadores de decisão levarem mais a sério esses estudos que medem a mudança do ciclo das chuvas?
8 ) Há quase dois anos o Brasil decidiu acertadamente regulamentar a microgeração de energia, ou seja, deu sinal verde para que qualquer cidadão pudesse produzir energia em pequena escala, desde que de fonte limpa e renovável, interligado à rede de distribuição. No final do mês, a conta de luz traria em valores monetários a diferença entre o que o cidadão gerou para a rede e o que consumiu da rede. Dependendo do que for gerado, é possível obter excelentes descontos ou até não pagar mais a tarifa de luz. A intenção da medida era estimular as pessoas a participarem ativamente da geração de energia reduzindo os custos do governo com grandes usinas e linhas de transmissão. Só que os Estados decidiram cobrar ICMS sobre essa energia gerada a partir do esforço de cada cidadão. Apenas Minas Gerais e Tocantins abriram mão desse imposto abusivo e imoral. Dependendo da distribuidora de energia, cobram-se ainda PIS e COFINS. É assim que se mata uma boa ideia.
9) Precisamos incorporar ao planejamento urbano o conceito de “cidade resiliente”, ou seja, aquela que se protege de maneira inteligente das mudanças climáticas. É a agenda da “adaptação”. Se as mudanças climáticas já estão ocorrendo, é preciso prevenir tragédias e desastres com investimentos pontuais em setores estratégicos. O desconforto térmico causado por temperaturas elevadas pode ser atenuado com mais áreas verdes, menos “ilhas de calor”, mais áreas disponíveis para o banho seguro com a despoluição de praias/rios e lagoas e estímulos a construções sustentáveis (greenbuilding) nais quais se explore ao máximo sistemas de ventilação cruzada, telhados verdes e outras técnicas que atenuam o desconforto térmico.
10) Eventos extremos como esse merecem respostas rápidas das autoridades. É preciso definir novos protocolos de emergência quando a temperatura subir muito, orientando a população a eventualmente não sair de casa em certos horários ou mesmo dispensando a necessidade de seguir para o trabalho. A sensação térmica de aproximadamente 50ºC levou a Secretaria de Educação de Santa Catarina a adiar o início das aulas nesta semana de fevereiro em vários municípios. Diversos órgãos públicos pelo Brasil já dispensaram o uso de paletó e gravata de seus funcionários. No Rio de Janeiro, servidores municipais foram autorizados a usar bermudas até o joelho. O benefício alcançou também os motoristas de táxi. No caso dos motoristas de ônibus, a liberação depende de cada empresa. No futebol, a parada técnica para hidratação dos jogadores é respeitada em alguns campeonatos estaduais. No Rio, entretanto, isso não é o suficiente para aplacar o desconforto dos jogadores que disputam partidas no estádio de Moça Bonita, em Bangu (um dos lugares mais quentes do Brasil) às 17h, horário de verão. Como se vê, precisamos avançar muito na direção de uma sociedade que responda com inteligência aos chamados eventos extremos.

Descubra por que os pássaros das cidades estão usando bitucas de cigarros na construção dos ninhos


Isso parece meio doentio. Os pássaros das grandescidades tem aproveitado as bitucas jogadas no chão pelas pessoas para complementar o material usado na construção de seus ninhos. Os ecologistas descobriram que os pássaros tem substituído a vegetação por bituca com o objetivo de manter os parasitas afastados.
 Os pássaros são conhecidos por tecer os seus ninhos com vegetação rica em compostos que afastem parasitas. As folhas de tabaco, por exemplo, possui substâncias químicas capazes de repelir artrópodes como ácaros e insetos. Seguindo este mesmo instinto, os pássaros das grandes cidades tem buscado a mesma proteção com as bitucas de cigarro.
 Ecologistas fizeram testes com ninhos de 27 Passer domesticus (pardais) e 28 de Carpodacus mexicanus  usando luz para atrair os artrópodes. Alguns ninhos receberam bitucas de cigarro e outros receberam cigarros que não foram fumados ou acesos. Os ninhos ornamentados com cigarros que não foram acesos apresentava muito mais parasitas do que os ninhos com bitucas. As bitucas são mais ricas em nicotina e isso faz pensar que os pássaros descobriram que as bitucas de marcas mais ricas em nicotina são mais eficientes paraproteger seus ninhos contra parasitas. Isso é incrível!
 Ainda não se sabe se este comportamento pode desencadear alguma doença aos pássaros devido aos agentes cancerígenos presentes nos cigarros.
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Fonte: Nature

Boa noite

Vamos voltar a ativa !

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Vídeo emocionante mostra a reação do primeiro contato de um bebê com a chuva

O Green Nation acredita que o contato com a natureza pode ser uma das melhores experiências, tanto para o corpo, quanto para a mente. Acreditamos também que quando esse aprendizado vem de berço, um mundo melhor deixa de ser uma possibilidade e passa a ser uma certeza. É por isso que estamos postando esse vídeo, da pequena Kayden, uma menininha de 15 meses (na época do vídeo, no final do ano passado) que decide se arriscar pela primeira vez a levar um banho de chuva, e acaba nos mostrando como é um verdadeiro momento de felicidade genuína. Veja abaixo:
 

Fonte:
Redação Green Nation

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

UFPA terá Mestrado Profissional em Recursos Hídricos

UFPA


A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou a criação do Mestrado Profissional em Recursos Hídricos da Universidade Federal do Pará, o qual será instalado no Instituto de Geociências, no qual já funcionam três programas de pós-graduação stricto sensu e um programa de pós-graduação lato sensu. Esse novo programa, em fase de estruturação e, em brev,e será apresentado para aprovação do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFPA, tem previsão de iniciar atividades acadêmicas a partir de agosto de 2014.
Projetos, incentivos e parcerias - Este é o primeiro programa estruturado, especificamente, para tratar a temática dos recursos hídricos na Amazônia, tendo sido a sua criação estimulada pelo Banco Mundial e pela Agência Nacional de Águas (ANA). “O fato de nós não possuirmos, até então, na região, nenhum programa de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de pesquisas e serviços técnicos nessa área dificultava a contratação de projetos de pesquisa de longo prazo e a transferência de incentivos financeiros e o estabelecimento de parcerias, justamente pela inexistência desses vínculos institucionais”, esclarece o professor da Pós-Graduação em Geologia, Francisco de Assis Matos Abreu, indicado para ser o coordenador do programa.
Essas parcerias, que já vinham sendo buscadas no Brasil e no exterior, poderão ser, agora, viabilizadas em um processo dinâmico que visa agregar ao programa a participação de instituições acadêmicas e não acadêmicas, com vistas a desenvolver projetos que tenham uma maior interação com o setor produtivo e de serviços.
Linhas de pesquisa – Duas linhas iniciais de pesquisa sustentarão as ações acadêmicas , de pesquisa e serviços, nesse novo programa: a Hidrogeologia Clássica, em que pontuam, de forma destacada, os geólogos; e a linha de pesquisa em Planejamento, Gestão e Manejo de Bacias Hidrográficas, aberta à participação de engenheiros, economistas, sociólogos, entre outros, no entendimento de que o tema recursos hídricos contempla um tratamento holístico.
Portfolio - O professor Francisco Abreu explica que o portfolio de Projetos de Pesquisa, em concepções bastante avançadas, incluem: os estudos sobre o Sistema Aquífero Grande Amazônia, um enorme potencial de mais de 160.000 km³ de águas subterrâneas, que representam cerca de 84% das águas amazônicas, complementadas por 8% de águas superficiais e 8% de águas meteóricas; as interações entre água e floresta, cuja dinâmica promove a transferência de cerca de 8 quatrilhões de litros d’ água, por ano, para a região meridional da América do Sul - água que sustenta o PIB agropecuário do Brasil (que, hoje, é de mais de 350 bilhões de dólares) e cerca de 70% do enchimento dos reservatórios das hidrelétricas do sul e sudeste do Brasil; as questões de abastecimento de água para uma população do nordeste paraense, atualmente, cerca de 3,7 milhões de pessoas, das quais, cerca de 75% estão em aglomerados urbanos.
Importância – De acordo com o pesquisador, para se avaliar a importância dessas pesquisas em uma Amazônia onde a água é sempre tratada como um bem abundante, pode-se tomar como exemplo a cidade de Belém. “A região metropolitana tem 2,5 milhões de habitantes, existem cerca de 30 mil poços particulares nessa área, nos quais, a média de contaminação é de 80%”, diz ele. “Isto significa que 600 a 700 mil habitantes de Belém estão em risco, consumindo água de baixa qualidade, apontam estudos realizados pela Pós-Graduação em Geologia da UFPA, mostrando que este é apenas um dos diversos motivos pelo qual a questão dos recursos hídricos precisa do devido reconhecimento.”
O curso não é somente uma vitrine de pesquisas, mas também de divulgação das questões da água, não vista só como efeito contemplativo, mas como motor dinâmico da economia, explica Francisco Abreu, e daí decorre a sua importância maior para a região.
Escolha pelo Mestrado Profissional- “Estamos tentando, há alguns anos, chamar a atenção para a importância desse bem – as águas amazônicas, o qual só recentemente começa a merecer a atenção das autoridades competentes, seja na UFPA, seja além dos muros acadêmicos. Escolher o Mestrado Profissional é intencional, na medida em que se busca disponibilizar alternativas de formação para um segmento de profissionais, que, via de regra, não são contemplados nos programas de cunho acadêmico, com pouca preocupação com as questões do ambiente empresarial, dos serviços e das consultorias técnicas. “Quem está no mercado não possui a oportunidade de fazer um programa regular”, completa Francisco Abreu. “O novo curso tenta buscar a discussão de temáticas que são próprias do mundo profissional, trazendo uma flexibilidade maior de produção de conhecimento não, necessariamente, acadêmico”.
Nos programas de especializações do Instituto de Geociências, os quais funcionam há pelo menos duas décadas, o tema Recursos Hídricos e Meio Ambiente já vem sendo tratado com frequência, mas, agora, ele ganha uma importância maior, ao ser elevado ao nível da pós-graduação stricto sensu, em seu primeiro patamar, o  Mestrado Profissional.
Texto: Yuri Coelho – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre Moraes, Karol Kaled e Laís Teixeira
Fonte UFPA

Fique sabendo: Maçã, morango, abacaxi e caju não são frutos!

Um pouco de botânica sempre faz bem… Quando falamos de frutos, uma das primeiras coisas que vem na cabeça são “frutas” comuns, como a maçã por exemplo. Os frutos estão relacionados ao ciclo reprodutivo das angiospermas e são na verdade os ovários que se desenvolve e aumenta seu tamanho após a fecundação dando origem ao que chamamos de fruto. A intenção desse crescimento da parede do ovário nada mais é do que proteger as sementes da planta e ajudar na sua dispersão, já que alguns animais aproveitam os sabores geralmente agradáveis para se alimentar deles.
 Só que nem todos os frutos que conhecemos como frutos, são realmente frutos! (uhh!!!) A maçã por exemplo, é um pseudofruto. O pseudofruto é uma estrutura suculenta, mas não se desenvolvem a partir do ovário da planta, como acontece com os frutos verdadeiros. No caso da maçã, a parte que comemos é formada a partir do receptáculo da flor, o fruto de verdade é aquela casquinha que protege a semente. O caju é outro pseudofruto. A parte suculenta é originada do pedúnculo floral e a castanha sim, é o fruto propriamente dito. Morango também não é um fruto verdadeiro. A parte gostosa e suculenta do morango é também originada do receptáculo floral, a flor possui vários ovários que e seus receptáculos se agregam formando um “fruto agregado”, as “sementinhas” do morango são os frutos secos (arquênio). No abacaxi, ocorre a reunião de várias flores (inflorescência) e então com a fecundação formam-se vários frutos que são chamados de infrutescência, ou seja, é desenvolvido a partir do ovário de várias flores, como se fosse mesmo um fruto múltiplo. Já a banana é um fruto partenocárpico, se origina do ovário, mas sem que haja fecundação e produção de sementes.
 maça
morango
caju
abacaxi

Por que os cachorros perseguem os carros?

“Sempre tive a dúvida: Por que diabos os cachorros saem feito malucos correndo atrás de carros? Parabéns pelo conteúdo do seu Blog. É muito precioso.” Júlio César
Bem Júlio, os cães possuem essa reação maluca por puro instinto. Cachorros são animais originalmente predadores, com um grande instinto de caça. Se estão em um grupo com outros cães o instinto fica ainda mais aflorado. Esse comportamento tão comum entre os cachorros vem principalmente de um resquício do instinto predador: Qualquer coisa que se move pode servir como presa.
Além do instinto de caçador, alguns cães podem estar atuando por instintos territoriais, afastando o intruso motorizado de seu território. Outros ao perseguirem carros (geralmente cães pastores ou vira-latas com instintos de pastoreio), estão tentando trazer os carros rebeldes de volta para o “rebanho”.
Basicamente, qualquer cão estará determinado a caçar um objeto em movimento. Pode ser uma vara arremessada ou uma bola, um gato, um esquilo passando, ou um carro. Isso é muito engraçado, mas a verdade é que o movimento dos veículos aciona os instintos dos cães. E, pelo jeito, eles sentem um enorme prazer em persegui-los. Mesmo quando adultos, os cães mantém o espírito lúdico. A evolução canina manteve o brinquedo, por isso o cachorro se diverte correndo atrás das coisas.

Beber água do mar faz mal para a saúde?

“Ouvi dizer que beber água do mar pode até matar. Isso é verdade mesmo?” Adriana Passarella
Só de sentir a água do mar na boca, já percebemos que aquela é uma água muito diferente, não é? Isso porque a água do mar está repleta de sais. Para vocês terem uma ideia, para cada litro de água do mar, temos pelo menos 32 gramas de sais. O sal que mais ocorre é o Cloreto de Sódio (NaCl), o mesmo sal que usamos para cozinhar. Além dele, substâncias como magnésio, potássio e cálcio, estão presentes em concentrações menores.
Sabendo de tudo isso, é lógico que já podemos esperar que beber a água do mar não seja uma boa ideia. E realmente não é. Inclusive, dependendo da quantidade ingerida pode até levar a morte. Para funcionar bem e manter o equilíbrio, nosso corpo precisa de sais, mas somente 0,9% do nosso sangue é composto por sais. Na água do mar existe cerca de 4% de sais, um valor bastante alto para os padrões do corpo humano, principalmente quanto à taxa de cloreto de sódio. Se ingerirmos essa água, nosso intestino receberá uma quantidade de sal muito maior do que a que temos circulando em nossos vasos sanguíneos.
Nosso corpo vive em constante busca o equilíbrio e por isso, ao ingerirmos água salgada o organismo tentará diminuir a quantidade excessiva de sais através de um processo chamado osmose. O processo vai deixar a parte líquida do sangue (plasma) com uma concentração de sais muito maior do que deveria e os outros sais podem saturar nosso sangue e ainda irritar a mucosa intestinal. Isto também resultaria perda de consciência com danos cerebrais. Os rins parariam de funcionar pois não saberia lidar com o excesso de sal no sangue. A partir daí o corpo só iria desidratar e pedir mais água e beber mais água salgada seria um desastre total.
É claro que o que foi dito aqui não precisa ser levado ao pé da letra. Beber sem querer um pouquinho de água enquanto se diverte no mar não muitos problemas, no máximo poderá causar uma diarreia, mas matar a sede com a água do mar certamente não é uma boa ideia.
Beber água do mar não é uma boa ideia mesmo que você esteja com MUITA sede!
Fonte: Diário de Biologia 

Filtros de cigarro que brotam quando jogados no solo!

O Diário de Biologia é absolutamente contra o cigarro ou qualquer forma de fumo que possa prejudicar a saúde. No entanto, sabemos que milhões de pessoas no mundo são fumantes. O fumo não é ruim somente pelo perigo que representa para a saúde, mas também pelos trilhões de bituca de cigarro que sujam e prejudicam as áreas comuns, como parques, calçadas, ruas. Alguns fumantes jogam suas bitucas em qualquer lugar, até na areia da praia! É verdade que o trabalho as campanhas anti-fumo tem se intensificado bastante e o Brasil é um pioneiro nisso. No entanto, sabemos que não podemos obrigar que as pessoas parem definitivamente de fumar.
 Uma empresa chamada Greenbutts está investindo na proteção ao meio ambiente através do mau hábito dos fumantes, criando o que eles chamam de “cigarros verdes” (green cigarrettes). Para isso, desenvolveram um filtro de cigarro totalmente biodegradável à base de linho, algodão orgânico e cânhamo utilizando farinha de trigo e água para ligar os elementos do conjunto. Esse filtro diminuiu a ação do tabaco retendo e eliminando suas substâncias. E não é só isso, tem um benefício a mais: dentro dos filtros possuem sementes de ervas, grama e até flores que brotam em contato com o solo. A Greenbutts estima que cerca de 4,5 trilhões de bitucas de cigarro são jogadas no ambiente, sendo que 25% vão parar na água. Assim, a empresa incentiva os usuários a jogar os filtros e vê-los brotar.
A ideia é bem original, mas não evita que as pessoas adoeçam como fumantes! Além disso, essa novidade pode ter consequências não intencionais: com a possibilidade de a bituca poder se tronar uma plantinha, muitos fumantes vão simplesmente “esquecer” que o lixo existe e vão intencionalmente jogar todos os restos de cigarro no chão. Além disso, novos “fumantes verdes” podem surgir enganados pela ideia de que estão contribuindo para a preservação do meio ambiente. Ainda acho que a melhor saída é unir esforços para reduzir o tabagismo!
green
Fonte :Diário de Biologia

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Projeto de regularização recebe sugestões até dia 10 de fevereiro

Plano de Investimentos do Brasil busca a promoção de uso sustentável das terras do Cerrado

LETÍCIA VERDI

Está aberto o período de contribuições ao Marco de Gestão Ambiental e Social (MGAS) do Projeto de Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais no Bioma Cerrado (CAR/FIP no Cerrado), um dos projetos que integram o Plano de Investimentos do Brasil. Esse plano busca a promoção de uso sustentável das terras e da gestão florestal no bioma Cerrado. É financiado pelo Forest Investment Programa (Programa de Investimento Florestal), vinculado ao Climate Investment Fund (CIF) e será executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com os órgãos ambientais estaduais.

Até o dia 10 de fevereiro, sugestões e comentários ao MGAS podem ser enviados para o e-mail drs@mma.gov.br. O documento traz um diagnóstico elaborado com base em dados secundários, avaliando aspectos da dinâmica ambiental, social e econômica em municípios prioritários selecionados e sugere diretrizes a serem observadas no processo de implantação do projeto. Para acessar o texto, clique aqui

DESMATAMENTO

“O projeto CAR/FIP tem o objetivo de apoiar a implantação do CAR nos estados do bioma Cerrado, conforme previsto no atual Código Florestal (Lei 12.651/2012)”, destaca o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral. “É uma das estratégias de redução do desmatamento e da degradação florestal, visando à redução das emissões de CO2 e à proteção dos estoques de carbono florestal”.

O CAR/FIP facilitará a realização do CAR na área de abrangência do Cerrado em 75 municípios localizados nos estados do Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal. Municípios da Bahia e do Piauí já receberam apoio, anteriormente, por meio de recursos complementares de doação do governo britânico. Os critérios usados para fazer a seleção, com base nos dados apresentados pelo Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite, foram: desmatamento observado, entre os anos de 2009 e 2010, superior a 25 km2 e áreas de vegetação nativa remanescente superiores a 20% da área do município, além de presença de áreas protegidas (Terras Indígenas, Território de Quilombos e Unidades de Conservação).

O Projeto CAR-FIP prevê a execução de US$ 32,5 milhões (R$ 78 milhões), por meio do contrato de empréstimo junto ao FIP, e mais US$ 17,5 milhões (R$ 42 milhões) em recursos de contrapartida ou cofinanciamento de outras fontes de cooperação internacional. 

Entre as atividades previstas nos municípios selecionados do bioma estão: estruturar balcões de atendimento; realizar inscrição de imóveis da agricultura familiar e imóveis com até quatro módulos fiscais; disponibilizar equipamentos para realizar busca ativa e mutirões para inscrição no CAR; promover campanha de divulgação; sensibilizar e mobilizar produtores rurais e entidades representativas; capacitar facilitadores nos municípios para realizar a inscrição no CAR; e apoiar as equipes estaduais na análise dos CARs dos imóveis inscritos no Sistema do CAR (SiCAR) e na adesão ao Programa de Recuperação Ambiental (PRA), entre outras atividades.

Por mais e melhores unidades de conservação

por Jean Timmers e Aldem Bourscheit, superintendente e especialista em Políticas Públicas do WWF-Brasil*


A população mundial e a demanda associada por alimentos, commodities e energia tendem a crescer de forma vertiginosa nas próximas décadas. Sem mudança nos padrões de produção e de consumo, a pressão sobre os grandes remanescentes globais de vegetação nativa, no sudeste asiático, na África central e na Amazônia sul americana, ampliará os impactos socioambientais.

O Brasil, como abrigo de enorme variedade de animais, plantas e ecossistemas que nos proporcionam um dos climas mais agradáveis do planeta, água pura e em grande quantidade, terras férteis e paisagens paradisíacas, precisa garantir meios concretos para a manutenção de seu patrimônio natural, beneficiando inclusive a produção no campo, o abastecimento das cidades, a geração de energia e as populações tradicionais.

Uma das ferramentas globalmente adotadas e realmente efetivas para a conservação da vida e dos chamados serviços ambientais é o estabelecimento de uma rede ampla e sólida de unidades de conservação, terrestres e marinhas. No país, a base para essa tarefa estratégica é a Lei 9.985 / 2000, que regulamentou parte do Artigo 225 da Constituição Federal de 1988.

Engrossando o caldo, parques nacionais e outras unidades de conservação servem não só à manutenção da biodiversidade, mas também protegem cenários e culturas, fornecem serviços como regulação do clima e água em quantidade e qualidade para abastecimento humano e produção de energia, por exemplo, ajudam a combater o desmatamento (que voltou a crescer na Amazônia) e também geram renda em bases sustentáveis.

Se alguém ainda duvida do papel econômico das unidades de conservação, basta conferir em http://migre.me/hIpS7 os números do estudo A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (Pnuma, MMA, Ipea, Embaixada Britânica e GIZ). 

Além disso, municípios de 18 estados recebem atualmente mais de R$ 400 milhões ao ano por meio do ICMS Ecológico. Só o Parque Nacional do Iguaçu (PR) possibilita o repasse de aproximadamente R$ 10 milhões aos municípios em seu entorno. Sem contar os R$ 17 milhões revertidos todo ano aos cofres da União com bilheteria.

Todavia, um futuro mais promissor para as unidades de conservação brasileiras depende de um cenário político menos desfavorável e de ações estratégicas e conjuntas entre governos, sociedade civil e setor privado. O já citado Parque Nacional do Iguaçu, um dos mais conhecidos e visitados do país, pode ser cortado ao meio por uma estrada pavimentada caso seja aprovado um irresponsável projeto de lei. 

Mas o fato não é isolado. No Congresso Nacional e Assembleias Legislativas estaduais se acumulam projetos de lei e outras iniciativas de visão curta e distorcida que irresponsavelmente atacam o sistema nacional de áreas protegidas e, como em um passe de mágica, pretendem desconstituir, reduzir ou jogar para baixo o nível de proteção de inúmeras unidades de conservação. Tais tentativas de drible são tortas, inclusive porque unidades de conservação são propostas e criadas com base em exaustivos estudos socioambientais e consultas públicas, até serem decretadas pelo Executivo.

Outro fator que entrava a consolidação do sistema nacional deunidades de conservação é seu baixo índice de regularização fundiária. Não por falta de recursos, mas pela carência de um debate franco, aberto e democrático sobre os melhores caminhos para a solução do problema. Alguns estados brasileiros, como Minas Gerais, vêm testando novos modelos para a regularização fundiária, por exemplo com recursos da compensação ambiental. 

É fundamental que avancemos com medidas que contribuam efetivamente para a consolidação e para a ampliação da rede de unidades de conservação, protegendo riquezas únicas em todos os biomas do país, seja em terra, seja no mar. Enquanto a Amazônia abriga um índice razoável de áreas protegidas, outras regiões vêm perdendo a cada ano parcelas significativas de sua cobertura vegetal nativa, inclusive a quase dizimada Mata Atlântica. 

Metade do Cerrado, do Pampa e da Caatinga desapareceram, enquanto Amazônia e Pantanal já perderam quase 20% de sua vegetação nativa. Enquanto isso, os índices de proteção oficial para a maioria dos biomas ainda são insuficientes para que o Brasil garanta a conservação ampla de sua biodiversidade e honre, por exemplo, compromissos internacionais que determinam que, até 2020, todos os países devam ter pelo menos 17% de suas áreas terrestres e 10% de suas áreas marinhas e costeiras em unidades de conservação. Do bioma marinho, temos apenas 1,4% realmente protegido. 

Há muito trabalho a ser feito, em benefício de todos os brasileiros.

Fonte:wwf

Rede WWF homenageia a Bolívia pela designação da maior área úmida do mundo

La Paz, Bolívia – A Rede WWF reconheceu hoje o compromisso do governo boliviano com a conservação da natureza pela designação de uma área úmida de 6.9 milhões de hectares, no norte da Bolívia, na planície inundável da Bacia Amazônica, ao conceder o prêmio ‘Gift to the Earth’ (Presente para o Planeta Terra). Llanos de Moxos é a maior área úmida do mundo com relevância internacional designada para ficar sob proteção especial nos termos da Convenção de Ramsar sobre Áreas Úmidas, um tratado intergovernamental para a conservação e uso racional das áreas úmidas e dos seus recursos.

Yolanda Kakabadse, presidente da Rede WWF, fez a entrega do prêmio ‘Gift to the Earth’ (Presente para o Planeta Terra) aos representantes do governo do Estado Plurinacional da Bolívia. Trata-se do prêmio de maior prestígio da rede ambientalista global WWF.

“É com grande orgulho e satisfação que presto ao governo da Bolívia a maior homenagem da Rede WWF, ao conceder-lhe o prêmio Presente para o Planeta Terra. O prêmio é um reconhecimento da elevada visão e liderança da Bolívia na conservação da natureza. Llanos de Moxos é uma área úmida extensa e rica em biodiversidade. Proteger essa área única constitui um verdadeiro presente para o planeta”, disse Yolanda Kakabadse.

A Bolívia assumiu o compromisso de proteger, no total, 15 milhões de hectares de áreas úmidas que receberam a designação de Sítio Ramsar. Isso demonstra o apoio político do governo boliviano à conservação da água doce e, ao mesmo tempo, constitui uma contribuição significativa à conservação da bacia Amazônica como um todo. 

“A Rede WWF reconhece a liderança da Bolívia na conservação da natureza, devido ao compromisso assumido pelo país para garantir a conservação e o bom uso de seus recursos hídricos, claramente afirmados em suas elogiáveis políticas ambientais, delineadas na Lei da Mãe Terra e Desenvolvimento Integral para Viver Bem”, declarou Luís Pabon, diretor do WWF-Bolívia. “Haverá desafios mais adiante, mas estamos prontos a apoiar o governo boliviano para que ele adote os próximos passos necessários e possa assim cumprir com seu ousado compromisso.”

A cerimônia de entrega do prêmio Presente para o Planeta Terra, da Rede WWF, ocorreu nesta segunda-feira, 3 de fevereiro, no Ministério de Relações Exteriores da Bolívia, em La Paz, capital administrativa do país. Nessa mesma ocasião, foi celebrado também o Dia Mundial das Áreas Úmidas, que se comemora em 2 de fevereiro. 

Fonte: WWF

AVISO DE PAUTA - Lançamento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Distrito Federal acontece nesta terça-feira


O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Governo do Distrito Federal (GDF) lançam, nesta terça-feira (28/01), o Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Distrito Federal. O evento acontece no Salão Nobre do Palácio do Buriti, sede do governo do DF.
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) faz parte do processo de implantação do novo Código Florestal. Entre os seus objetivos está a regularização ambiental dos imóveis rurais. O cadastro é eletrônico e permitirá ao proprietário ou possuidor de imóvel rural exercer suas atividades de forma legal, com segurança jurídica e sustentabilidade ambiental.

Pauta - Lançamento do CAR no DF
Data: Terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Horário: 10h
Local: Salão Nobre do Palácio do Buriti
Endereço: Eixo Monumental de Brasília

Para mais informações:

Assessoria de Comunicação do MMA
imprensa@mma.gov.br - (61) 2028-1227 / 1165
 Fonte: MMA